sexta-feira, setembro 04, 2009

Oh, Happy Day...!

Acordei com uma sensação boa. Não é aquela sensação de que vai acontecer algo excepcional. Não é isso. É mais profundo. Algo que tocou a minha alma, não sei explicar. Uma leveza de espírito, uma paz, uma tranquilidade que me faz querer que o tempo passe bem devagar para que registre tudo!

O cheiro da manhã, o calor do sol, o barulho da rua (este eu passo... está insuportável), o batimento do meu coração, minha respiração, os músculos do meu corpo, o estalar das articulações; o sabor do café com leite, da bolacha com gostinho de limão e, por fim, do prazer que é colocar tudo isso em palavras.

Eu gostaria de levar a vida aqui, observando tudo, em frente a este computador, despejando coisas. Coisas que vivi; coisas que gostaria de viver; coisas que sinto; que não sinto; tristezas, alegrias, dores, saudades.

Falar de pessoas e de emoções. Emoções de uma vida, de Amor & Amizade.

Pena que não é possível... mas tudo bem. São estas gotas de prazer que nos levantam e nos movem mais algumas centenas de passos avante.

E, quando a bateria parecer acabar, lá vem a sensação de novo inundando a alma, me fazendo levitar.

Eu sei que sempre posso contar com isso, porque está dentro de mim.

Tenha um dia feliz você também! ;o)

domingo, agosto 16, 2009

Close your eyes...

Vejo um mundo onde as pessoas se respeitam, se ajuda e se entendem.

Onde o homem não escolhe a guerra por aspirações políticas ou econômicas.

Na verdade, o homem, neste mundo, desconhece a guerra.

Vejo um mundo onde as crianças não precisam de proteção

pois ninguém pensa em agredir, abusar ou prejudicá-las.

Neste mundo há espaço para todas as religiões, crenças, cores e raças.

Todas as opções sexuais são aceitas naturalmente.

Vejo uma sociedade saudável

onde as diferenças somam às semelhanças,

onde a competitividade colabora para o crescimento coletivo.

Não importa que este mundo exista somente de olhos fechados.

Muitas conquistas começaram de uma idéia, de um sonho.

Desejos ocultos pelas pálpebras...

sábado, junho 27, 2009

Toda prova de amor vale à pena...

Simplesmente LINDO!

quinta-feira, setembro 27, 2007

Novo site

Amigos e amigas.

A partir de hoje, começo a publicar meus textos em meu novo site: Minha Opinião.

Além de comportamento, comento também sobre cinema, esportes, livros, política e muito mais!

O site conta com uma novidade. Algumas de minhas colunas terão, também, uma versão em vídeo.

Grande abraço a todos e obrigada por estarem comigo nesta nova jornada. Dedico este novo trabalho ao meu marido, meus filhos e a vocês que estiverem ao meu lado nestes dois anos de blogueira. Muito, muito obrigada!

Encontro vocês lá!

Grande abraço a todos!

Érika Bento Gonçalves

quarta-feira, agosto 29, 2007

Uma pesquisa descartável

Você, mãe, já segurou seu bebê no colo do lado direito? Ou seja, acomodou a criança do lado direito do seu corpo apoiando-o em seu braço direito? Se você respondeu "sim", você revela ser uma mãe estressada e em risco de depressão!

Calma, não me atire pedras nem pare de ler o texto ainda. Eu também acho um absurdo total esta afirmação. Mas foi esta a conclusão de uma pesquisa britânica divulgada nesta quinta-feira (29): O estudo mostrou que mães que seguravam os bebês com o braço direito demonstravam sinais de estresse e podiam estar sob risco maior de depressão, afirmou Nadja Reissland, psicóloga do desenvolvimento da Universidade Durham, que comandou a pesquisa.

A própria pesquisadora disse que não há explicação para o fato e que não há relação entre a mãe ser canhota ou destra. Ela simplesmente pediu para que 79 mães pegassem seus recém-nascidos nos braços e respondessem um questionário sobre seu estado mental e, assim, chegou à belíssima conclusão.

Tive quatro filhos. Infelizmente o primeiro só viveu 19 dias e, a única vez que o peguei nos braços foi logo após a sua morte (portanto eu estava totalmente estressada e deprimida) e o peguei do lado esquerdo (contrariando o estudo). Os outros três filhos, que vão muito bem, obrigada, posso assegurar que já os carreguei de todas as maneiras possíveis. Até como se fossem "pães em sacos pardos" (embaixo do braço mesmo!), em situações como ter que tirar um que engatinhava perto do fogão enquanto o outro puxava a toalha da mesa do almoço.

Já vi muitas mães depressivas carregando seus bebês do lado direito (dizem que é instinto, por ser o lado do coração). Já vi muitas mães carinhosas carregando-os do lado direito, por serem canhotas ou simplesmente por se sentirem melhor.

Pesquisas nem sempre servem para alguma coisa. Esta, por exemplo, não acredito que "represente mais um sinal para ajudar a identificar mães estressadas sob risco de depressão" , como afirma a psicóloga. Portanto, mães, peguem seus bebês como quiserem, de acordo com a necessidade do momento. Isso não quer dizer que você esteja prestes a ter um ataque de nervos!

Mas, se você estiver na dúvida, consulte o seu psiquiatra...!

sexta-feira, agosto 10, 2007

O Código Madeleine


Hoje, dia 10 de agosto, completa 100 dias do desaparecimento da menina britânica Madeleine. Maddie, como já é chamada, pode estar em qualquer lugar ou lugar algum. Pode estar nas mãos de um monstro pedófilo ou morta e enterrada. A verdade é que, depois de 100 dias de investigação (e muitas especulações) a polícia não tem idéia de onde esteja a pequena Maddie.

Não consigo imaginar o que sentem os pais desta menina que nem puderam comemorar quando ela completou 4 anos porque, no dia do seu aniversário, Maddie já estava desaparecida. Foi levada do quarto onde dormia ao lado do irmão de 2 anos num hotel em Portugal.

Infelizmente os pais de Maddie se somam a outros milhares de pais que, de uma hora para a outra, são obrigados a lidar com uma cama vazia, um rombo em seus corações, uma tristeza incomparável, uma esperança que nunca se vai tornando seus dias de pura aflição. Só no Brasil são 40 mil crianças e adolescentes que desaparecem todos os anos. O pior é que a maioria foge de casa por maus tratos! Cerca de 10% a 15% nunca são encontrados.

Para os pais de Priscila Belfort, desaparecida desde o dia 9 de janeiro de 2004, a angustia pode estar chegando ao fim. Tudo indica que a estudante de 29 anos foi assassinada a tiros em um sítio na região Metropolitana do Rio de Janeiro em acerto de contas com traficantes.

Por pior que seja a conclusão do caso (se a versão for verdadeira) pelo menos a família Belfort poderá colocar um fim aos anos de agonia. Já os pais de Madeleine, e tantos outros milhares pelo mundo, continuarão a esperar que seus filhos voltem para casa. Sãos e salvos.

O desespero do casal McCann, pais de Maddie, levou a família a redigir um manual de segurança para que casos como este tornem-se mais raros. Os seis pontos do Código Madeleine são:

1- Fornecer imediatamente uma fotografia da criança à gerência do hotel (loja, parque ou restaurante) em que a criança estava antes do desaparecimento, juntamente com uma descrição detalhada de seu aspecto físico. A gerência deve dar apoio imediato à busca inicial e apoiar os pais no contato com a polícia local.

2 - Espalhar a informação do desaparecimento, implementando o processo de circulação da fotografia e da descrição da criança num âmbito mais amplo do local do sumiço.

3 - Funcionários do hotel e de empresas parceiras devem ajudar a fazer uma busca imediata na região do desaparecimento, além de monitorar todas as entradas e saídas do local.

4 - A busca inicial deve levar até dez minutos antes de os pais acionarem a polícia, com apoio da gerência do hotel.

5 - O suposto local do crime, de onde a criança foi levada, deve ser isolado e ficar livre de contaminação até a chegada da polícia.

6 - Se a criança for encontrada acompanhada por alguém que não seja um dos pais ou o responsável legal por ela, esta pessoa deve ser mantida no local até a chegada da polícia, a não ser que isso ponha a segurança das pessoas em risco.

domingo, julho 22, 2007

Tragédia TAM: número indefinido de mortos

Não há como calcular o número de mortos na tragédia com o Airbus da TAM. Um acidente como este, assim como foi com o Boeing da Gol, em setembro do ano passado, não se calcula pelo número de corpos e sim pelo número de famílias, amigos e parentes atingidos pela tragédia. E este cálculo, infelizmente não tem número definido.

Meu choro, como mãe e cidadã, não significa nada perto do grito de desespero de Cristiane Bueno, a mãe que perdeu seus únicos dois filhos (apenas para citar um dos exemplos). Que vida poderá levar esta mãe depois desta tragédia? Que vida levarão todas as famílias que perderam tantos sonhos junto com aquela explosão? Todas elas morreram naquele dia. Poderão sobreviver à tragédia, mas jamais terão os mesmos sonhos, farão os mesmos planos, terão as mesmas esperanças. Tudo o que morreu com elas (além dos seus entes queridos), não terá retorno. Suas vidas serão de lembranças.

Um dia, porém, terão que renascer de alguma maneira. E elas renascerão, espero eu, com muita coragem e a força dos amigos e parentes. A pessoa é parte daquilo que a cerca. Ou, “daqueles” que a cercam. Quando este ambiente muda, com perdas tão grandes, esta pessoa precisa se redescobrir, começar de novo e isso não está nos cálculos da TAM ou da Infraero, está?

Por todos aqueles que enterraram seus parentes em setembro do ano passado, por todos estes que tentam enterrar as mais novas vítimas desta tragédia aérea, por todos nós brasileiros, possíveis vítimas num futuro vôo, que se faça alguma coisa!

Nada que seja para daqui a 10 anos, senhor presidente. É preciso fazer algo hoje, agora, já que nada foi feito quando deveria. Era preciso ter feito antes, muito antes daquele Boeing da Gol ter se despedaçado, pois o senhor, presidente Lula, foi informado das condições técnicas dos radares assim como das pressões sobre os controladores de vôos.

Era preciso ter feito também depois do acidente com o avião da Gol. E é preciso fazer algo agora! Não somos nós que temos que fazer, são as autoridades que têm nosso dinheiro para isso. São as empresas aéreas que lucram com cada passageiro que coloca sua vida em suas mãos.

Vocês têm que fazer alguma coisa! E isso não é um pedido. É uma ordem, escrita por mim, mas que – certamente – é também de todo o povo brasileiro, pois temos o direito de exigir alguma atitude concreta para que tragédias como estas não se repitam, nem daqui dez meses, nem daqui dez anos.

É nosso direito, é seu dever.